Maurício foi apontado como mandante da morte de um membro da própria organização criminosa
O Tribunal do Júri da Comarca de Parnaíba, no litoral do Piauí, condenou Lauricio Caetano da Silva, conhecido como “Maurício”, a 23 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Ele foi considerado culpado por mandar matar um integrante da própria facção criminosa que atuava na cidade de Luís Correia.
🔫 Crime foi motivado por “código interno” da facção
O homicídio ocorreu em janeiro de 2022. A vítima, Alisson da Silva Rosa, foi executada com cinco disparos de arma de fogo em Parnaíba.
De acordo com as investigações, Alisson teria violado o “código interno” da facção, o que motivou a ordem de execução dada por Maurício.
👮 Prisão e denúncia do Ministério Público
Lauricio Caetano foi preso preventivamente em outubro de 2022, cerca de nove meses após o crime.
A denúncia do Ministério Público foi aceita em novembro do mesmo ano, levando o caso a julgamento pelo Tribunal do Júri.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu que o réu ordenou a execução de forma premeditada, agindo por motivo torpe e dificultando a defesa da vítima, conforme o artigo 121, §2º, incisos I e IV do Código Penal Brasileiro.
⚖️ Sentença e considerações do juiz
Na leitura da sentença, o juiz José Carlos da Fonseca Lima Amorim destacou que o crime foi cometido de maneira “bárbara”, com ingerência direta do acusado.
O magistrado também ressaltou que Lauricio exercia papel de liderança dentro de uma organização criminosa, o que agravou a pena.
Com a decisão, Maurício permanecerá preso para cumprir a pena em regime fechado.
📍 Contexto
A condenação reforça a atuação da Justiça no combate à violência e à influência de facções criminosas na região litorânea do Piauí.
Casos como este têm sido cada vez mais frequentes, especialmente em cidades como Parnaíba e Luís Correia, que enfrentam disputas internas entre grupos rivais.
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